domingo, 27 de janeiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
projeto de intervenção- OFICIAL

CURSO:
LICENCIATURA PLENA EM NORMAL SUPERIOR
DISCIPLINA:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
PROFESSOR:
HELAN DE SOUSA
PROJETO DE INTERVENÇÃO
DIFICULDADE NA LEITURA, ESCRITA E
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO EM SALA DE AULA
José Fabiano
Maria
Galgane
Samira
Alexandra
PICOS – PI
NOVEMBRO/2012
1. APRESENTAÇÃO
O projeto
apresentado visa grandes benefícios no ensino-aprendizagem, tem como tema uma
das maiores dificuldades das séries iniciais do Ensino Fundamental que está na
leitura, escrita e interpretação de texto em sala de aula dos discentes que por
algum motivo não conseguiram aperfeiçoar essa prática.
Foi elaborado mediante observação em estágio na
turma de 3º ano (2º série) do ensino fundamental I da Escola Municipal José
Hermenegildo Almondes, localizado no bairro Morrinhos – Picos – PI, com o
objetivo de auxiliar na aprendizagem dos alunos.
1.1 OBJETIVO
GERAL
•
Estimular o prazer pela leitura, escrita e compreensão de
texto dos alunos do 3º ano (2º série) do
ensino fundamental I da Escola Municipal José Hermenegildo
Almondes – Picos – PI.
1.2 OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
·
Trabalhar
com gêneros literários diversos, possibilitando ao alunado a aquisição de
competências leitoras.
·
Relacionar textos e ilustração, manifestando
sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferência e
construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
·
Aplicar
atividades que melhor desenvolvem a capacidade de leitura, escrita e
interpretação de texto dos alunos;
·
Vivenciar
situações de leitura compartilhada e uso do cantinho de leitura da Classe;
Aproximar-se do universo
escrito e dos portadores de escrita (livros, jornais, entrevistas),
manuseando-os e reparando na beleza das imagens.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A escola é o espaço
privilegiado, em que deverão ser lançadas as bases para a formação do
indivíduo. E, nesse espaço, privilegia-se a leitura, pois de maneira mais
abrangente, ela estimula o exercício da mente. A percepção do real em suas
múltiplas significações; a consciência do eu em relação ao outro; a leitura do
mundo em seus vários níveis e, principalmente, dinamização do estudo e
conhecimento da língua, da expressão verbal significativa e consciente
(AZEVEDO, 2011).
A leitura como objeto de estudo nunca foi tão
discutida como está sendo nos últimos anos. Freire (2006, p. 22) define:
Leitura é, basicamente, o
ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores
pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma
percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o
indivíduo a uma compreensão particular da realidade.
Diante dessa afirmação, compreende-se o verdadeiro
significado de leitura e percebe-se que ler não é meramente decifrar os códigos
lingüísticos, mas também compreendê-los de forma com que os mesmos formem um
significante. O ato de ler é bem mais que a definição da palavra propriamente
dita, é entender, é interpretar, é debater, é comparar, é influenciar e ser influenciado,
é propagar e é sentir o que o escritor tenta, através da escrita, demonstrar o
que quer, o que sabe, o que pensa, o que imagina.
A escola deve ter também como objetivo formar
pessoas capazes de compreender os diferentes textos e é preciso que se empenhem
para que os educandos tenham acesso a vários tipos de informação escrita e não
escrita como jornais, revistas, histórias em quadrinhos, contos, poesias,
infanto-juvenil, literatura, músicas, peças de teatro, filmes, exposições de
artes, sem todo esse trabalho pode até ensinar a ler, mas não despertará o
prazer pela leitura (LIBANEO, 1999).
O avanço da leitura na escola só terá resultado
quando se voltar para a realidade como ela é, e levar em conta o que é
essencial para as crianças. Só apresentando aos alunos uma variedade de livros,
para que eles optem pelo o tema que mais lhe seja proveitosos, quando os
educandos estiverem interessando-se por uma leitura prazerosa é que o professor
terá atingido seus objetivos educacionais da leitura e da literatura,
estimulando a procura do saber e do aprendizado (LIBANEO, 1999).
O ato de ler é um processo abrangente e complexo;
é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma
característica particular ao homem: sua capacidade de interação com o outro
através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto.
Desta forma, a interação leitor-texto se faz presente desde o início do
desenvolvimento das ações do Projeto de Intervenção até o término do mesmo.
Nas trilhas do mesmo entendimento, Souza (1992,
p.22) afirma:
Leitura é, basicamente, o ato de perceber e
atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o
momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob
as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma
compreensão particular da realidade.
Aprender a ler é um desafio a ser superado
desde que o aluno começa a freqüentar a escola pela primeira vez, e o que se
pode perceber na educação atual que poucos alunos gostam de praticar a leitura.
Quando se é pedido que leia um texto em sala de aula, são inúmeras as
reclamações, pois, logo olham o tamanho do texto, e quando o professor pergunta
o quê entenderam do mesmo, alguns falam que não entenderam nada, já que eles
realizaram apenas uma primeira leitura e acharam que era o bastante. E alguns
até ler, mas não compreendem.
Na concepção de Klaiman (2004, p. 151)
ensinar a ler, é criar uma atitude de expectativa prévia com relação ao conteúdo
referencial do texto, isto é, mostrar ao aluno que quanto mais ele provir o
conteúdo, maior será sua compreensão; é ensinar o aluno a se auto-avaliar
constantemente durante o processo para detectar quando perdeu o fio; é ensinar
a utilização de múltiplas fontes de conhecimento – lingüísticas, discursivas,
enciclopédias (...) é ensina, antes de tudo, que texto é significativo. E assim
criar uma atitude.
E segundo Regina Zilberman em seu livro
Leitura em crise na escola: as alternativas do professor, 1993, afirma que “de
acordo com o amadurecimento do leitor, verifica-se uma diferente motivação e
interesse pela leitura”. Por isso, a escola deve disponibilizar textos de
acordo com o desenvolvimento cognitivo infanto-juvenil com as fases da leitura e
que faz da leitura a procura da coerência.
. A leitura em sala de aula é de fundamental
importância para a formação do educando, uma vez que é a partir do domínio da
leitura que o aluno passa a ter competência de entender os conteúdos impostos
para cada série.
3. QUADRO DE COGNIÇÃO

.
4.
METODOLOGIA
De acordo com os
objetivos citados, este projeto de intervenção, refere-se a promover atividades
de leitura, escrita e produção de texto na turma do 3º ano da rede de ensino
público municipal, visa possibilitar a construção de incentivo dos mesmos,
conhecer diferentes tipos de textos como o conto, jornais e revistas. Formar
leitores autônomos, diversificar estratégias de leitura e escrita e ampliar as
suas práticas para avaliar o desenvolvimento de aprendizado dos alunos.
O referido estágio acontecerá da seguinte forma: no
primeiro momento ocorrerá a apresentação do projeto aos professores e Direção
da Escola para articulação de idéias e ações. Assim sendo, serão aplicadas aos
alunos as seguintes atividades:
·
Questionário sobre sua prática atual de
leitura;
·
Seleção do livro de seu gosto;
·
Fazer uma leitura com boa entonação de voz,
destacando as partes emocionantes;
·
Ilustrações sobre o livro escolhido;
·
Fazer uma leitura com boa entonação de voz,
destacando as partes emocionantes;
·
Debates;
·
Produzir textos e expor na sala;
·
Recortar textos de seu interesse em jornais,
revistas ou livros.
·
Confeccionar murais em conjunto;
As atividades a serem
trabalhadas serão escolhidas de acordo com o que julga necessário para
incentivar a leitura, a produção e interpretação de texto. Portanto, para que
isso se realize, serão usadas atividades diversas como leitura de textos
variados individual e coletiva, produção de escrita, confecção e exposição de
cartazes, roda de leitura e brincadeiras.
5.
AVALIAÇÂO obs: editar as datas
Serão avaliados os seguintes aspectos: capricho,
criatividade, participação em sala de aula, integração nas atividades,
socialização, organização, coerência e coesão. Todo esse processo ocorrerá no
período de 17/08 a 17/10/2012, que compreende 80 horas/aulas, sendo essas
atividades empregadas, para que seja analisado o rendimento de aprendizagem da
leitura, da escrita e da interpretação de texto dos alunos do 3ºano (2ª série),
do turno da tarde da Escola Municipal Hermenegildo Almondes, situado na
comunidade dos Morrinhos – Picos – PI.
6.
CULMINÂNCIA
Dia: 12/11/2012
Horário: 14:00 às 17:00 hs
Atividades:
-Dinâmicas
-Leituras
- Mensagens;
- Cartazes (referentes ao
eixo do projeto);
- Pinturas;
- lanches;
- Distribuição de
lembrancinhas, kit escolar (lápis, borracha, livrinho de incentivo a leitura,
tesoura, canetas e apontador);
7.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se
que a leitura é o caminho para ampliação da percepção do mundo à nossa volta.
Quanto mais um indivíduo lê mais integrado com o seu meio estará. A leitura é
feita de diversas formas, uma das principais é a utilizada pela escrita, onde
pode ser observável através de livros, revistas, jornais, entre tantos outros
dos quais se utilizam símbolos reconhecíveis por uma determinada sociedade.
O trabalho
de leitura com os diferentes tipos de textos não devem ser descartados nunca,
mesmo nas séries iniciais em que alguns alunos ainda não conseguem ler o que
está escrito, mas só o fato de eles estarem em constante contato com o material
irá proporcionar de forma significativa um aprendizado que irá facilitar
futuramente o desenvolvimento da leitura escrita, pois é com eles que os alunos
aprendem e desenvolvem sua leitura, sua imaginação e sua criatividade, abrindo
portas para o mundo encantado que é ler, pois é através desse mundo que podemos
enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a
interpretação.
Toda
escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade
incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e
crítica.
Sendo assim, compreende-se que não existem
receitas pedagógicas para ser aplicada a escola, é necessária a motivação e
dedicação por parte dos profissionais para a formação de leitores. A escola,
portanto, torna-se um espaço específico e privilegiado onde a criança pode-se
entrar em contato direto com o mundo da leitura e seus diversos gêneros
literários desenvolvendo, assim, o gosto pela leitura.
8.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Ricardo. Literatura
infantil: origens, visões da infância e certos traços populares. Disponível em
http://www.ricardoazevedo.com.br/Artigo07.htm, acesso em 13/10/2012
FREIRE, Paulo. A importância do
ato de ler: em três artigos que se completam. 46 ed. São Paulo, Cortez, 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Formação de profissionais da educação:
visão crítica e perspectiva de mudança. Revista Educação & Sociedade, ano
XX, n. 68, 1999, p 239 – 77. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo . Acesso em 13/10/2012.
SOUZA, Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a
literatura que as crianças gostam. Bauru: USC, 1992.
KLAIMAN, Ângela. Oficina da leitura: teoria e prática.
Campinas: Pontes, 1995. _____. Leitura, ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 2.
ed. , 1996.
ZILBERMAN, Regina (org). Leitura em crise na escola: as alternativas
do professor. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1993, p. 10.
www.brasilescola.com
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
atividade XII
O amor e a literatura coincidem na procura apaixonada, quase sempre desesperada, da comunicação.
Jorge Duran
atividade X
É bom ter livros de citações. Gravadas na memória, elas inspiram-nos bons pensamentos.
Winston Churchill
atividade VIII
Qual Ioga, qual nada! A melhor ginástica respiratória que existe é a leitura, em voz alta, dos Lusíadas.
Mario Quintana
atividade VI
Faço com os meus amigos o que faço com os meus livros. Guardo-os onde os posso encontrar, mas raramente os utilizo.
Ralph Emerson
atividade IV
A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.
Carlos Drummond de Andrade
atividade III
Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história.
Bill Gates
atividade II
A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.
Carlos Drummond de Andrade
atividade I
A leitura de todos os bons livros é uma conversação com as mais honestas pessoas dos séculos passados.
René Descartes
relatório do estágio supervisionado II
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO PIAUI – UESPI
MARIA GALGANE MOURA DANTAS
MARIA GALGANE MOURA DANTAS
SAMIRA
ALEXANDRA DE SOUSA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO I
PICOS- PI
2012
MARIA
GALGANE MOURA DANTAS
SAMIRA
ALEXANDRA DE SOUSA
RELATÓRIO DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO I
Relatório de estágio supervisionado
apresentado a Universidade Estadual do Piauí, como requisito parcial para
conclusão da Disciplina Estagio Supervisionado I.
Orientador: Professor Esp. Helan
de Sousa.
PICOS- PI,
2012

AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pelo dom da vida, da saúde, do amor e da
sabedoria.
Ao querido professor Helan de Sousa pela sua amizade, paciência,
compreensão e imprescindível orientação acadêmica.
A querida amiga e Diretora da Escola Municipal José Hermenegildo de
Almondes, Rejane.
A todas as pessoas que, direta ou indiretamente contribuíram com carinho
e atenção durante a construção desse trabalho.
"O
ofício de ensinar não é para aventureiros, é para profissionais, homens e
mulheres que, além dos conhecimentos na área dos conteúdos específicos e da
educação, assumem a construção da liberdade e da cidadania do outro como
condição mesma de realização de sua própria liberdade e cidadania”.
(Ildeu Moreira
Coelho)
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO...............................................................................................05
1.1 Objetivos....................................................................................................05
1.1.1
Geral.........................................................................................................06
1.1.2
Específicos................................................................................................06
2 PARECER TÉCNICO DA ECE (ESCOLA CAMPO
DE ESTÁGIO)...............07
2.1 Situação Física.............................................................................................07
2.2 Observação da sala de
aula........................................................................08
2.3
Regência......................................................................................................09
2.4 Situação
administrativa................................................................................11
2.5
Avaliação......................................................................................................11
2.6 Situação
Pedagógica...................................................................................12
2.6 Organização
disciplinar................................................................................12
3 APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS..........................................................14
CONSIDERAÇÕES...........................................................................................15
REFERÊNCIAS.................................................................................................17
ANEXO..............................................................................................................18
APÊNDICE(20)..................................................................................................30
1
INTRODUÇÃO
O estágio Supervisionado, é uma atividade
prática, que auxilia o futuro educador á perceber a sua importância como
profissional e futuro docente, tendo a necessidade de uma experiência onde
possa por em pratica tudo o que vivenciou na teoria, mas o trabalho que
vivencia em sala é onde se alia teoria á pratica; resultando assim para o nosso
crescimento profissional, melhorando o nosso desempenho de atividades,
enriquecendo assim a nossa bagagem para ser um bom educador. Através das etapas
do estagio é possível perceber um trabalho educativo e criar novos métodos para
que assim a criança possa se descobrir e futuramente ter um papel importante na
sociedade.
Para Silva (2005) no cotidiano
acadêmico é perceptível que os graduandos desenvolvam com muita disposição e
ânimo quando a universidade lhes proporciona a participação em que consiga colocar
conhecimentos teóricos em prática acompanhados de um profissional supervisor. É
necessário que o estagiário aprenda a observar e identificar os problemas,
estar sempre aprendendo e buscando informações, questionar o que encontrou além
de buscar trocar informações com professores mais experientes
Nesta
linha Pimenta, defende que a finalidade do estágio é propiciar ao/a aluno/a uma
aproximação à realidade a qual atuará. Assim, o estágio se afasta da
compreensão até então corrente, de que seria a parte prática do curso.
(PIMENTA, 2004 p. 45).
Essa
etapa educativa e de suma importância na vida dessas crianças exige uma atenção
especial por profissionais que se dedicaram a esse momento de estar em sala de
aula com suas crianças dando-lhe atenção, carinho e acima de tudo lhe
proporcionando momentos de aprendizado qualitativo e quantitativo para a
construção de novos conhecimentos. No dia17 Outubro á 09 de Novembro do ano de
2012,para o cumprimento curricular do Curso Licenciatura Plena em Normal
Superior, sob orientação do professor Helan Sousa, iniciou-se o Estagio
Supervisionado que se realizou na Escola Municipal José Hermenegildo de Almondes,
localizado no povoado Morrinhos, Picos-PI, com uma carga horária de 140h aulas,
bem distribuídas entre observação e regência. O relatório ora apresentado é
composto da descrição, das observações e das experiências vivenciadas no
período de observação e regência em sala de aula de grande valia para o nosso
aprendizado como futuros educadores.
Após muitos estudos teóricos chegou o
momento de aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas, bem
como confrontá-los com o exercício pedagógico propriamente dito, buscando
firmar uma prática que seja significativa.
1.1.OBJETIVOS:
1.1.1Objetivo
Geral:
·
Possibilitar uma observação complexa
sobre a realidade da escola campo e dos alunos que ali desenvolvem suas
atividades e desenvolvendo a participação e compreensão da pratica curricular e
as suas singularidades na teoria voltando-se para a prática.
1.1.2
Objetivos Específicos:
·
Analisar a estrutura física da escola,
os métodos desenvolvidos pela professora titular e como está o desenvolvimento
dos alunos;
·
Apontar novos métodos que irão
facilitar no aprendizado dos alunos;
·
Desenvolver aulas dinâmicas, que tenham
bom proveito para desenvolvimento cognitivo dos alunos.
2
2 PARECER TÉCNICO DA ECE (ESCOLA CAMPO
DE ESTÁGIO)
2.1 Situação Física
Como sabemos, o
espaço escolar não se resume apenas em um ambiente de abrigo cercado por quatro
paredes, na qual as crianças, professores e funcionários vão para se manterem
“seguros.” A escola, sobretudo, é um espaço de desenvolvimento cognitivo e um
alicerce na construção das relações interpessoais.
Segundo OLIVEIRA (2000, p.158, apud HANK, 2006),
O
ambiente, com ou sem o conhecimento do educador, envia mensagens e, os que
aprendem, respondem a elas. A influência do meio através da interação
possibilitada por seus elementos é contínua e penetrante. As crianças e ou os
usuários dos espaços são os verdadeiros protagonistas da sua aprendizagem, na
vivência ativa com outras pessoas e objetos, que possibilita descobertas
pessoais num espaço onde será realizado um trabalho individualmente ou em
pequenos grupos.
Diante
o exposto, é possível compreender que o processo de ensino-aprendizagem, em
todos os níveis, mas principalmente no ensino fundamental, acontece de forma
significativa quando uma série de fatores internos e externos contribui de
forma conjunta, inclusive a estrutura física do espaço educativo.
A Escola Municipal José Hermenegildo de
Almondes, está localizada no Povoado Morrinhos, S\N, Picos-Pi, as condições físicas da escola já não
se encontram tão boas devido ao tempo em que se foi feita uma reforma, bem como
as instalações hidráulicas e elétricas, mas suas estrutura física é quem esta
precisando de uma reforma mais urgente, as são salas bem arejadas, mas alguma
sala ainda existe o quadro de giz, mas também tem quadro acrílico em todas as
salas não são todos padrões, mas da pra ir suprindo as necessidades dos professores. Dispõe de materiais necessários para
uso nas atividades desenvolvidas na escola, sendo assim desenvolvendo um
trabalho de qualidade junto a sua equipe. É uma instituição que dispõe de
quatro salas de aula, duas banheiros, uma biblioteca, uma sala de informática,
uma cantina, uma diretoria e um pátio onde a criançada se diverte na hora dos
intervalos. Seu quadro pessoal é composto por dezenove professores, dois
diretores, duas secretarias, duas merendeiras e um vigia, sendo que todo o
corpo docente e administrativo possui curso superior e alguns com pós-graduação além de cursos
complementares.
A
escola dispõe de livros didáticos que é escolhido a cada quatro anos com a
participação de professores e coordenadores da rede municipal de ensino,
aparelho de som, televisão, maquina de xerox, computadores, mesinhas, cadeiras,
ventiladores, quadro de giz, quadro acrílico e
outros que facilitem o aprendizado dos alunos. A escola dispõe de
Regimento Interno que é aperfeiçoado
pela própria equipe gestora da escola,
respeitando os deveres e direitos dos alunos e professores, fazendo reger as regras
da escola para assim acontecer o desenvolvimento do ensino aprendizagem dentro
e fora da escola com qualidade.
2.2
Observação da sala de aula
A observação é o momento que
possibilita ao acadêmico o contato com a sala de aula e permite a obtenção de
dados para uma posterior avaliação que implicará na definição do seu perfil de
futuro educador. O período de observação durante o Estágio Supervisionado
oferece aos acadêmicos momentos de reflexões que certamente determinaram a
construção de sua prática, ou seja, de seu comportamento como futuro professor.
Observamos
que a maioria dos alunos chega à escola sem o acompanhamento o de seus pais ou
responsáveis, pois os mesmos moram próximos à escola e já tem uma idade entre 9
e16 anos quando chegam se reúnem um pouco no pátio batendo papo antes de bater a campa quando é uma hora
a diretora bate a campa e os alunos se dirigem as suas referidas salas. Quando
chegamos a sala para a semana de observação a presença das estagiárias foram
notada pelos alunos e a professora se encarregou de fazer as apresentações, dizendo
que eu estava concluindo o curso de Normal Superior para também ser professora.
Então um aluno disse: “Coitada dela”. Passando a ideia de que a profissão de
professor não é boa ou digna ou ainda que é uma tarefa muito difícil, a
professora fez a chamada através dos nomes dos alunos e não por números. Fato
importante de observar, pois, quando o aluno é chamado por número ele perde a
sua identidade no ambiente escolar e passa a ser mais um dentre inúmeros outros
alunos, em seguida a professora fez a continuação dos conteúdos copiando no
quadro acrílico e no quadro de giz enquanto os alunos copiavam ela esperava
todos terminarem para explicar e fazer revisão dos conteúdos anteriores que
iriam cair na prova também, quando ela termina de explicar passa um exercício
para responder na sala e quando terminam, ela corrigi e em seguida eles saem
para o recreio. No segundo momento os alunos retornam a sala de aula muitos
agitados eles vão chegando aos pouco e a
professora vai copiando o assunto no quadro para que eles possam ir se
acalmando quando terminam ela copia um exercício para casa e assim a aula chaga
ao final, todos saem para o pátio e alguns esperam o seus pais virem lhe buscar
outros vão sozinhos.
A
palavra observar provém do latim observare, e quer dizer olhar ou examinar com
minúcia e atenção. A ação de observar implica considerar atentamente os factos
para os conhece bem.
Alarcão
e Tavares (1987:103) afirmam que no contexto escolar, a observação é o conjunto
de atividades destinadas a obter dados e informações sobre o que se passa no
processo de ensino/aprendizagem com a finalidade de, mais tarde, proceder a uma
análise do processo numa ou noutra das variáveis em foco. Quer isto dizer que o
objeto da observação pode recair num ou noutro aspecto: no aluno, no ambiente
físico da sala de aula, no ambiente sócio relacional, na utilização de
materiais de ensino, na utilização do espaço ou do tempo, nos conteúdos, nos
métodos, nas características dos sujeitos, etc.
Durante este período podemos observar
que a professora Jozeneide Albuquerque de Barros do 3º ano do ensino
fundamental, mostrou-se bastante comprometida com a sua turma e atenciosa com
os mesmo, e preocupada com o aprendizado e desenvolvimento dos seus alunos
possibilitando sempre a liberdade de expressão de cada um, incentivando a
autoconfiança , trabalhando as diferenças existentes dando oportunidades iguais
a todos sem qualquer tipo de descriminação incentivando sempre uns ajudarem aos
outros tanto nas atividades coletivas ou individuais.
.
2.3
Regência
O
curso de Normal Superior é marcado pelo entrosamento ativo entre teoria e
prática, Ao longo de nossa formação acadêmica, na graduação do curso de Normal
Superior, temos verificado algumas situações, relações e contradições que de
certo modo, tem suscitado nossa reflexão. Dentre as quais, o estágio
extracurricular foi eleito como sendo um dos principais focos de contribuição
para reforçar o discurso da dicotomia da práxis pedagógica no referido curso. A
partir desta perspectiva, o estágio deve ser colocado como eixo articulador
entre teoria e prática, já que os elementos da prática são trazidos pelos
estágios e reelaborados nos cursos de formação docente, garantindo a produção
de conhecimento nas áreas específicas da docência.Nessa expectativa concordamos
com Pimenta e Lima quando afirmam que:
Assim,
numa perspectiva de ritual de passagem, esperamos que essa caminhada pelas
atividades de estágio se constitua em possibilidade de reafirmação de escolha
por essa profissão e de crescimento, a fim de que, ao seu término, os alunos
possam dizer “abram alas para a minha bandeira, porque está chegando a minha
hora de ser professor”. (PIMENTA e LIMA, 2004, p.100)
Enfrentamos
vários problemas durante a trajetória do estágio a começar com a realidade da
escola o que é real para o que seria ideal, a escola está longe da realidade de
seus alunos, no contexto atual onde as novas tecnologias da informação estão a
todo vapor, o professor não é mais a única fonte de conhecimento, a sociedade
está avançando, os tempos mudaram e a educação continua a mesma. Outro dilema
encontrado em nosso período de regência foi à heterogeneidade da turma,
encontramos alunos em vários níveis de desenvolvimento, isso dificultou um
pouco o trabalho em sala de aula. .
As duas primeiras semanas do
estágio foram marcadas por grandes expectativas, anseios, medos de errar,
frustrações e desafios, no entanto no decorrer do processo foi contornada a
situação, também tivemos um apoio muito grande da equipe escolar que estava sempre presente tirando nossas
duvidas e dando-nos forças para tão grande tarefa. A partir dessas dificuldades
encontradas elaboramos um projeto de intervenção sobre leitura que foi a
dificuldade maior encontrada em sala aula, foi algo muito rico e que deu certo,
isso nos mostra a importância de um trabalho planejado previamente, já sabíamos
o que fazer em sala de aula e se algo fugisse do planejamento proposto sabíamos
como contornar a situação, percebemos que ser professor, não é algo fácil, que
tem que ter garra, tem que haver uma boa preparação, que nem sempre o Curso
Superior proporciona.
Vivenciamos
também o dilema da indisciplina, tivemos dificuldade de manter algumas vezes a
sala concentrada nas atividades, os alunos já estavam acostumados com a rotina
da sala, onde a indisciplina era constante, dessa forma se negavam aceitar as
novas regras, proporcionamos aos alunos aprendizagens significativas e
prazerosas capaz de superar os dilemas encontrados.
Dentro
desse contexto, a atividade de regência foi sem dúvida uma experiência muito
boa. A professora titular foi sem duvida muito prestativa e simpática
fornecendo as informações e materiais didáticos necessários para a execução das
aulas.
2.4 Situação
administrativa
A
administração da Escola Municipal José Hermenegildo de Almondes é feita pela
diretora, de forma democrática tendo a participação dos professores, e demais
funcionários, sendo que a escolha do diretor é feita de forma direta. A escola
possui o conselho escolar que averigua o que a escola precisa e quais são os
assuntos mais importantes que a escola deve focalizar, assessora as
necessidades financeiras da escola e orienta o diretor sobre assuntos, como por
exemplo, se a escola está a usar o melhor meio de informar aos pais sobre o
aproveitamento do aluno ou sobre o bem-estar dos estudantes na escola. Por
isso, retomamos o educador Paulo Freire (1996, p. 26)
O
conselho escolar é a maneira mais comum de assegurar a participação de todos os
interessados na gestão da escola. Trata-se de um grupo de representantes dos
pais, professores, alunos, funcionários, da comunidade e da direção, da escola
que se reúne para sugerir medidas ou para tomar decisões, como afirma Mendonça
(1987).
Nesta
concepção Freire defende o caminho é a descentralização, isto é, o
compartilhamento de responsabilidades com alunos, pais, professores e
funcionários.
A escola possui biblioteca que varias estantes
com livros variados para todo o gosto funciona de forma regular, com um
ambiente apropriado para uma boa leitura.
A
escola na hora da escolha do livro didático leva em conta os fatores
socioeconômicos dos alunos e a qualidade do material para que assim os alunos
possam fazer bom proveito desse material. A escola possui professores para
suprir toda a demanda da escola, sendo assim a administração com o corpo
docente está sempre juntos procurando o melhor para os alunos da referida
escola, procurando estar sempre atualizados e buscando novos cursos para se aperfeiçoarem
em sua área sendo assim temos nove professores com curso superior completo e
dez com pós-graduação(completo/incompleto).
2.5 Avaliação
Reconhecer que a educação está intrinsecamente
relacionada com a vida, pois ela alimenta constantemente o nosso processo de ensinar
e aprender. Isso quer dizer que eu aprendo e ensino, e vice-versa, em relação
como o outro e com o mundo, e que este outro vivencia o mesmo processo em
relação a outros e
a mim mesmo e com o mundo. Vamos
assim tecendo a grande rede de relações dos grupos sociais de nossa convivência
e da sociedade em geral.
"avaliação
é um processo contínuo de pesquisas que visa a interpretar os conhecimentos,
habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no
comportamento dos alunos, propostas nos objetivos, a fim de que haja condições
de decidir sobre alternativas de planificação do trabalho e da escola como um
todo" PILETTII (1986; p190)
Neste
sentido a avaliação envolve reflexões atuais tendo em vista que já não podemos
consagrar modelos tradicionais a uma questão tão importante como esta. Desse
modo, a compreensão do processo avaliativo no cotidiano escolar é merecedor de
grande reflexão, ultrapassando a medida em seu significado. LIBÂNEO (1991;
p196) define que:
"avaliação como uma componente do
processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos
resultados obtidos, a determinar a correspondência destes com os objetivos
propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades
didáticas seguintes".
2.6.Situação
Pedagógica:
A
instituição funciona nos três turnos atendendo o ensino infantil e ensino
fundamental I e II, mas também com o regular noturno com um total de 127 alunos,
distribuídos em onze salas de aula, matriculados com uma media de 10 á 20
alunos por sala. Os planejamentos escolares são realizados pela Secretaria de
Educação, divididos pelas coordenações de dois em dois meses, mas quando
necessário à equipe escolar se reúne com os pais dos discentes para tirar
duvidas e acatar sugestões, mas por a presença dos pais a escola ser constante
os mesmo contribuem bastante no aprendizado dos seus filhos, mas também dão
sugestões nas tarefas diárias, ou até mesmo para organizar e programar os
eventos do calendário escolar e também acontecimentos como: feiras culturais,
reuniões e palestras.
2.7. Organização
disciplinar:
A
escola José Hermenegildo de Almondes possui o Regimento Interno que é padrão
para todas as Escolas Municipais que e elabora de forma sistematizada e
unilateral que norteia os direitos e deveres do professor e dos
alunos o mesmo busca ordem e um bom desenvolvimento nas disciplinas; para que
os alunos possa atingir os objetivos traçados pela escola.
3. Apresentação
dos Resultados
Analisando
o Estagio Supervisionado I, o mesmo tem como característica a intervenção
pratica na escola, é um momento que permite a nós estagiários a apropriação de
instrumentos teóricos e de metodologia para a atuação no ambiente escolar.
Segundo
PIMENTA (2006) “o estágio deve ser um momento de síntese dos conteúdos, das
matinais de ensino, das teorias de aprendizagem e das experiências pessoais,
bem como deve constituir-se em um processo de reflexão-ação-reflexão...” (p.
75).
Portanto, no momento do estágio curricular
supervisionado o estagiário deve lançar mão de todos os seus conhecimentos,
articulando sempre a teoria com a pratica, fazendo como diz o autor um processo
de reflexão-ação-reflexão. pelo fato de tratar-se de educando em fase de
aprendizagem, devemos sempre analisar a
metodologia aplicada para que cada vez mais o trabalho em sala de aula possa
ser qualitativo e consequentemente obtenhamos bons resultados.
4.Considerações Finais
O
Estágio apresentado contribuiu para a nossa formação em questões estruturais e
organizacionais da vivência da prática pedagógica. Vivenciamos todos os dias
atitudes que precisávamos intervir, conversando com as crianças mostrando
limites e além de consequências de
atitudes consideradas negativas, ensinamos, brincamos, aprendemos e trocamos
experiências, buscamos a todo tempo soluções . Para Telma Weisz citada por
(schotten. 2007, p. 55):
“Quando analisamos a prática pedagógica de
qualquer professor, vemos que, por trás de suas ações, há sempre um conjunto de
ideias que as orienta. Mesmo quando eles não tem consciência dessas ideias,
dessas concepções, dessas teorias, elas estão presentes”. É no contato com os
mestres (as) e alunos na escola, que o futuro professor elabora um perfil que
norteara sua prática.
Concluímos
ainda que estagio nos deu a grande oportunidade
de estar, efetivamente, frente à sala de aula. Tivemos a oportunidade de estar
na “pele” do professor, literalmente. Percebemos como será nossa prática, nosso
dia-a-dia em uma escola como educador tendo a oportunidade de reflexão, de
analisar onde e como devemos melhorar. Que situações nos deixaram pensativos e
intrigados, essa experiência adquirida fez com que de agora em diante
compreendêssemos melhor as teorias da educação, ao estudar, possamos associar a
teoria com a prática.
REFERÊNCIAS
PIMENTA, Selma.
Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
LIBÂNEO, José (1985); A Prática Pedagógica de
Professores da Escola Pública. São Paulo.
PILET, Nelson (2000); Psicologia Educacional,
Editora Ática, 17ª Edição, São Paulo
PIMENTA, Selma
Garrido. O Estágio na Formação de Professores - Unidade Teoria e Prática? São
Paulo : Cortez. 2006.
REVISTA
NOVA ESCOLA. Grandes pensadores. São Paulo; Ed. Abril, n. 19, jul, 2008.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria
Socorro Lucena.Estágio e Docência.
2.ed. São Paulo: Cortez, 2004
OLIVEIRA, Zilma de M. Ramos. Educação Infantil:
muitos olhares. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001
FREIRE, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à
prática educativa. Rio de Janeiro:Paz e Terra.1996.
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