Projeto de Leitura
domingo, 27 de janeiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
projeto de intervenção- OFICIAL

CURSO:
LICENCIATURA PLENA EM NORMAL SUPERIOR
DISCIPLINA:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
PROFESSOR:
HELAN DE SOUSA
PROJETO DE INTERVENÇÃO
DIFICULDADE NA LEITURA, ESCRITA E
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO EM SALA DE AULA
José Fabiano
Maria
Galgane
Samira
Alexandra
PICOS – PI
NOVEMBRO/2012
1. APRESENTAÇÃO
O projeto
apresentado visa grandes benefícios no ensino-aprendizagem, tem como tema uma
das maiores dificuldades das séries iniciais do Ensino Fundamental que está na
leitura, escrita e interpretação de texto em sala de aula dos discentes que por
algum motivo não conseguiram aperfeiçoar essa prática.
Foi elaborado mediante observação em estágio na
turma de 3º ano (2º série) do ensino fundamental I da Escola Municipal José
Hermenegildo Almondes, localizado no bairro Morrinhos – Picos – PI, com o
objetivo de auxiliar na aprendizagem dos alunos.
1.1 OBJETIVO
GERAL
•
Estimular o prazer pela leitura, escrita e compreensão de
texto dos alunos do 3º ano (2º série) do
ensino fundamental I da Escola Municipal José Hermenegildo
Almondes – Picos – PI.
1.2 OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
·
Trabalhar
com gêneros literários diversos, possibilitando ao alunado a aquisição de
competências leitoras.
·
Relacionar textos e ilustração, manifestando
sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferência e
construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
·
Aplicar
atividades que melhor desenvolvem a capacidade de leitura, escrita e
interpretação de texto dos alunos;
·
Vivenciar
situações de leitura compartilhada e uso do cantinho de leitura da Classe;
Aproximar-se do universo
escrito e dos portadores de escrita (livros, jornais, entrevistas),
manuseando-os e reparando na beleza das imagens.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
A escola é o espaço
privilegiado, em que deverão ser lançadas as bases para a formação do
indivíduo. E, nesse espaço, privilegia-se a leitura, pois de maneira mais
abrangente, ela estimula o exercício da mente. A percepção do real em suas
múltiplas significações; a consciência do eu em relação ao outro; a leitura do
mundo em seus vários níveis e, principalmente, dinamização do estudo e
conhecimento da língua, da expressão verbal significativa e consciente
(AZEVEDO, 2011).
A leitura como objeto de estudo nunca foi tão
discutida como está sendo nos últimos anos. Freire (2006, p. 22) define:
Leitura é, basicamente, o
ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores
pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma
percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o
indivíduo a uma compreensão particular da realidade.
Diante dessa afirmação, compreende-se o verdadeiro
significado de leitura e percebe-se que ler não é meramente decifrar os códigos
lingüísticos, mas também compreendê-los de forma com que os mesmos formem um
significante. O ato de ler é bem mais que a definição da palavra propriamente
dita, é entender, é interpretar, é debater, é comparar, é influenciar e ser influenciado,
é propagar e é sentir o que o escritor tenta, através da escrita, demonstrar o
que quer, o que sabe, o que pensa, o que imagina.
A escola deve ter também como objetivo formar
pessoas capazes de compreender os diferentes textos e é preciso que se empenhem
para que os educandos tenham acesso a vários tipos de informação escrita e não
escrita como jornais, revistas, histórias em quadrinhos, contos, poesias,
infanto-juvenil, literatura, músicas, peças de teatro, filmes, exposições de
artes, sem todo esse trabalho pode até ensinar a ler, mas não despertará o
prazer pela leitura (LIBANEO, 1999).
O avanço da leitura na escola só terá resultado
quando se voltar para a realidade como ela é, e levar em conta o que é
essencial para as crianças. Só apresentando aos alunos uma variedade de livros,
para que eles optem pelo o tema que mais lhe seja proveitosos, quando os
educandos estiverem interessando-se por uma leitura prazerosa é que o professor
terá atingido seus objetivos educacionais da leitura e da literatura,
estimulando a procura do saber e do aprendizado (LIBANEO, 1999).
O ato de ler é um processo abrangente e complexo;
é um processo de compreensão, de entender o mundo a partir de uma
característica particular ao homem: sua capacidade de interação com o outro
através das palavras, que por sua vez estão sempre submetidas a um contexto.
Desta forma, a interação leitor-texto se faz presente desde o início do
desenvolvimento das ações do Projeto de Intervenção até o término do mesmo.
Nas trilhas do mesmo entendimento, Souza (1992,
p.22) afirma:
Leitura é, basicamente, o ato de perceber e
atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o
momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob
as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma
compreensão particular da realidade.
Aprender a ler é um desafio a ser superado
desde que o aluno começa a freqüentar a escola pela primeira vez, e o que se
pode perceber na educação atual que poucos alunos gostam de praticar a leitura.
Quando se é pedido que leia um texto em sala de aula, são inúmeras as
reclamações, pois, logo olham o tamanho do texto, e quando o professor pergunta
o quê entenderam do mesmo, alguns falam que não entenderam nada, já que eles
realizaram apenas uma primeira leitura e acharam que era o bastante. E alguns
até ler, mas não compreendem.
Na concepção de Klaiman (2004, p. 151)
ensinar a ler, é criar uma atitude de expectativa prévia com relação ao conteúdo
referencial do texto, isto é, mostrar ao aluno que quanto mais ele provir o
conteúdo, maior será sua compreensão; é ensinar o aluno a se auto-avaliar
constantemente durante o processo para detectar quando perdeu o fio; é ensinar
a utilização de múltiplas fontes de conhecimento – lingüísticas, discursivas,
enciclopédias (...) é ensina, antes de tudo, que texto é significativo. E assim
criar uma atitude.
E segundo Regina Zilberman em seu livro
Leitura em crise na escola: as alternativas do professor, 1993, afirma que “de
acordo com o amadurecimento do leitor, verifica-se uma diferente motivação e
interesse pela leitura”. Por isso, a escola deve disponibilizar textos de
acordo com o desenvolvimento cognitivo infanto-juvenil com as fases da leitura e
que faz da leitura a procura da coerência.
. A leitura em sala de aula é de fundamental
importância para a formação do educando, uma vez que é a partir do domínio da
leitura que o aluno passa a ter competência de entender os conteúdos impostos
para cada série.
3. QUADRO DE COGNIÇÃO

.
4.
METODOLOGIA
De acordo com os
objetivos citados, este projeto de intervenção, refere-se a promover atividades
de leitura, escrita e produção de texto na turma do 3º ano da rede de ensino
público municipal, visa possibilitar a construção de incentivo dos mesmos,
conhecer diferentes tipos de textos como o conto, jornais e revistas. Formar
leitores autônomos, diversificar estratégias de leitura e escrita e ampliar as
suas práticas para avaliar o desenvolvimento de aprendizado dos alunos.
O referido estágio acontecerá da seguinte forma: no
primeiro momento ocorrerá a apresentação do projeto aos professores e Direção
da Escola para articulação de idéias e ações. Assim sendo, serão aplicadas aos
alunos as seguintes atividades:
·
Questionário sobre sua prática atual de
leitura;
·
Seleção do livro de seu gosto;
·
Fazer uma leitura com boa entonação de voz,
destacando as partes emocionantes;
·
Ilustrações sobre o livro escolhido;
·
Fazer uma leitura com boa entonação de voz,
destacando as partes emocionantes;
·
Debates;
·
Produzir textos e expor na sala;
·
Recortar textos de seu interesse em jornais,
revistas ou livros.
·
Confeccionar murais em conjunto;
As atividades a serem
trabalhadas serão escolhidas de acordo com o que julga necessário para
incentivar a leitura, a produção e interpretação de texto. Portanto, para que
isso se realize, serão usadas atividades diversas como leitura de textos
variados individual e coletiva, produção de escrita, confecção e exposição de
cartazes, roda de leitura e brincadeiras.
5.
AVALIAÇÂO obs: editar as datas
Serão avaliados os seguintes aspectos: capricho,
criatividade, participação em sala de aula, integração nas atividades,
socialização, organização, coerência e coesão. Todo esse processo ocorrerá no
período de 17/08 a 17/10/2012, que compreende 80 horas/aulas, sendo essas
atividades empregadas, para que seja analisado o rendimento de aprendizagem da
leitura, da escrita e da interpretação de texto dos alunos do 3ºano (2ª série),
do turno da tarde da Escola Municipal Hermenegildo Almondes, situado na
comunidade dos Morrinhos – Picos – PI.
6.
CULMINÂNCIA
Dia: 12/11/2012
Horário: 14:00 às 17:00 hs
Atividades:
-Dinâmicas
-Leituras
- Mensagens;
- Cartazes (referentes ao
eixo do projeto);
- Pinturas;
- lanches;
- Distribuição de
lembrancinhas, kit escolar (lápis, borracha, livrinho de incentivo a leitura,
tesoura, canetas e apontador);
7.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se
que a leitura é o caminho para ampliação da percepção do mundo à nossa volta.
Quanto mais um indivíduo lê mais integrado com o seu meio estará. A leitura é
feita de diversas formas, uma das principais é a utilizada pela escrita, onde
pode ser observável através de livros, revistas, jornais, entre tantos outros
dos quais se utilizam símbolos reconhecíveis por uma determinada sociedade.
O trabalho
de leitura com os diferentes tipos de textos não devem ser descartados nunca,
mesmo nas séries iniciais em que alguns alunos ainda não conseguem ler o que
está escrito, mas só o fato de eles estarem em constante contato com o material
irá proporcionar de forma significativa um aprendizado que irá facilitar
futuramente o desenvolvimento da leitura escrita, pois é com eles que os alunos
aprendem e desenvolvem sua leitura, sua imaginação e sua criatividade, abrindo
portas para o mundo encantado que é ler, pois é através desse mundo que podemos
enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a
interpretação.
Toda
escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade
incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e
crítica.
Sendo assim, compreende-se que não existem
receitas pedagógicas para ser aplicada a escola, é necessária a motivação e
dedicação por parte dos profissionais para a formação de leitores. A escola,
portanto, torna-se um espaço específico e privilegiado onde a criança pode-se
entrar em contato direto com o mundo da leitura e seus diversos gêneros
literários desenvolvendo, assim, o gosto pela leitura.
8.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Ricardo. Literatura
infantil: origens, visões da infância e certos traços populares. Disponível em
http://www.ricardoazevedo.com.br/Artigo07.htm, acesso em 13/10/2012
FREIRE, Paulo. A importância do
ato de ler: em três artigos que se completam. 46 ed. São Paulo, Cortez, 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Formação de profissionais da educação:
visão crítica e perspectiva de mudança. Revista Educação & Sociedade, ano
XX, n. 68, 1999, p 239 – 77. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo . Acesso em 13/10/2012.
SOUZA, Renata Junqueira de. Narrativas Infantis: a
literatura que as crianças gostam. Bauru: USC, 1992.
KLAIMAN, Ângela. Oficina da leitura: teoria e prática.
Campinas: Pontes, 1995. _____. Leitura, ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 2.
ed. , 1996.
ZILBERMAN, Regina (org). Leitura em crise na escola: as alternativas
do professor. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1993, p. 10.
www.brasilescola.com
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
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